Amor e Sexo

Alimentos afrodisíacos: Quais são e que efeitos têm

19 Fevereiro, 2023

alimentos afrodisíacos

Alimentos afrodisíacos. Alguns são a fonte de alguns nutrientes e compostos bioativos que ajudam a combater a diminuição da libido ou problemas sexuais.

Certamente a maioria das pessoas já ouviu falar de alimentos afrodisíacos. Este termo faz referência à deusa grega Afrodite, a deusa do amor, e é usado para caracterizar alguns alimentos popularmente conhecidos por apresentarem compostos bioativos com propriedades estimulantes da libido ou que potenciam o bem­‑estar sexual de homens e mulheres.

Apesar de não existir muita evidência científica da associação direta entre estes alimentos e o bem­‑estar sexual, a verdade é que é possível perceber através de que mecanismos químicos e fisiológicos eles podem contribuir para este tipo de efeitos. Confira em seguida alguns exemplos de alimentos afrodisíacos e do seu mecanismo de ação.

Os efeitos dos alimentos

Plantas como a ginkgo biloba e o ginseng vermelho podem ser consideradas afrodisíacas. Este tipo de extratos contribui para melhorias na circulação sanguínea e, consequentemente, pode resultar num melhor fluxo de sangue até aos órgãos genitais.

A maca peruana é um vegetal crucífero
conhecido como viagra peruano. Este extrato pode ser útil em pessoas que sofram redução da libido como resultado da utilização de antidepressivos, sendo que existem alguns estudos que apoiam a sua utilização.

O zinco é um mineral interessante e encontra­‑se em grande quantidade nas ostras, um dos alimentos afrodisíacos mais conhecidos. Acredita­‑se que o défice em zinco, selénio, ácido fólico, vitamina C e arginina possa levar a uma diminuição da excitação sexual. Estes nutrientes contribuem para a produção de óxido nítrico, um vasodilatador que pode estimular
o desejo sexual. O zinco existe na carne de vaca ou fígado.

A arginina é um aminoácido essencial ao bom funcionamento da hipófise, responsável pelo controlo da produção de várias hormonas, incluindo as hormonas sexuais. Assim sendo, o consumo de alimentos ricos neste aminoácido, como as oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, pistácios por exemplo), pode contribuir para a sua produção.

Outros alimentos, como chocolate negro, morangos, salmão, abacate ou canela, podem contribuir para melhorar o bem­‑estar e excitação sexual através de mecanismos semelhantes relacionados com a circulação sanguínea.
Mais importante do que privilegiar o consumo destes alimentos é comer de forma saudável. Excesso de peso, problemas cardíacos, de circulação ou mentais podem levar à diminuição da libido.

Com a nutricionista Lia Faria

Siga a Revista Maria no Instagram

partilhar | 0 | 0