As doenças reumáticas (DR) afetam cerca de 50% da população portuguesa, prejudicando a qualidade de vida de muitos portugueses. Com a correria do dia a dia, a maioria empurra com a barriga decisões importantes. Ao “dói-me as costas”, passando por um “não aguento as dores na anca ou no ombro”, a resposta, muitas vezes, surge como um reflexo do avançar da idade e um “não há nada a fazer”, ou associam ao reumatismo, desconhecendo que este termo não existe.
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“Nada mais falso. O reumatologista tem sempre uma alternativa e a ciência está sempre a trazer novos avanços e respostas para questões antigas”, começa por afirmar António Vilar, presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), organização científica que lançou recentemente uma campanha que tem como objetivo sensibilizar a população para a importância de recorrer ao reumatologista para tratar enfermidades “que afetam o nosso aparelho locomotor, aquilo que nos faz andar, mexer gesticular.” Mas engane-se se julga que são doenças apenas dos idosos. “Há crianças que nascem já com doença reumática, havendo reumatismos infantis de gravidade variável, mas que podem deixar sequelas definitivas”, afirma o reumatologista. Não perca a entrevista na Maria em banca e saiba que afinal não é preciso viver com dor.
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