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Sexismo não! Os melhores países para viver se for mulher

13 Março, 2022

não ao sexismo não ao sexismo

Ainda existe um vasto caminho para a igualdade de género, mas há nações que estão empenhadas no combate ao sexismo.

Nenhum país do Mundo é melhor para as mulheres viverem do que a Suécia. Lá estão os menores índices de desigualdade de género na política, na economia e na sociedade, de acordo com um novo ranking, publicado pela revista americana Ceoworld. O levantamento considerou nove quesitos: igualdade de género, representação feminina no Parlamento, sensação de segurança (mulheres com 15 anos ou mais que relatam sentir-se seguras enquanto andam sozinhas à noite), igualdade salarial, direitos humanos, escolaridade, proporção de mulheres com 25 anos no mercado de trabalho, empoderamento feminino e inclusão.

 

Suécia

A igualdade de género é um dos pilares da sociedade sueca. O Governo defende que todos têm o direito de trabalhar,
e equilibrar carreira e família. Metade dos cargos ministeriais são ocupados por mulheres e, devido à baixa taxa de natalidade, o país adota medidas que beneficiam casais que desejam ter filhos.

 

Dinamarca

O país tem uma das posições mais igualitárias na divisão de tarefas e o Parlamento tem quase 50% de mulheres. Ainda assim, o país trabalha para combater um problema: a violência sexual.

 

Islândia

Em 2021 foi o primeiro país da Europa a eleger uma maioria de mulheres parao Parlamento. Pioneiro na igualdade salarial, o sexo feminino constitui 46% dos conselhos de administração das empresas islandesas. As creches são fortemente subsidiadas e acessíveis a toda a gente. A assistência à maternidade é gratuita.

 

Canadá

Leis para promover a igualdade e ótimos serviços de educação e saúde fazem do Canadá um dos melhores países para as mulheres. Desde 2015, combater as diferenças de género tem sido um dos pilares do primeiro-ministro, Justin Trudeau, um aliado do movimento feminista. O Governo é constituído por 15 homens e 15 mulheres. O sistema de saúde prioriza o parto humanizado e a licença de maternidade pode ser estendida por até 52 semanas.

 

 

Noruega

Além de ter um intenso programa de combate à violência doméstica, oferece ótimas oportunidades profissionais para as mulheres, que ocupam grande parte dos importantes cargos políticos e de direção no país. A proteção
social permite que consigam conciliar a carreira e os filhos.

 

Países Baixos

Este país tem ótimas políticas para a população feminina. As taxas de morte durante a gravidez e maternidade na adolescência são quase nulas; e todas as gestantes são amparadas por serviços de saúde. Quanto à educação, 87,5% das mulheres têm formação superior. Na política, ocupam 38% dos cargos e representam 58,3% da força de trabalho.

 

Finlândia

Hoje, as finlandesas ocupam 40% dos cargos políticos do país, estão presentes no mercado de trabalho tanto quanto os homens e são maioria nas universidades. Além disso, a responsabilidade de cuidar da casa e dos filhos é inteiramente dividida entre os pais.

 

E Portugal?

O nosso país conquistou o 19.º lugar no ranking dos Melhores Países para Mulheres em 2020, tendo subido uma posição face ao ano de 2019. Apesar de ter recebido uma pontuação baixa no que toca a igualdade de salários (0,9), conseguiu 6,5 pontos no tema segurança. No entanto, Portugal é o sétimo melhor país para as mulheres trabalharem. A conclusão consta de uma análise da revista norte-americana The Economist, num ranking que conta com 29 países.

 

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Texto: Mário Rui Santos

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